Cinzas
Me sinto impotente uma vez mais.
Não me faltam motivos pra esquecer essa situação e seguir.
Só tenho um motivo para continuar.
Você é o motivo.
Eu te quero loucamente.
Constantemente.
Loucamente.
Eternamente.
Como da primeira vez, foi eterno enquanto durou.
A Fênix renasce das suas próprias cinzas e nós já acumulamos muitas das nossas.
Vamos a um renascimento grandioso.
Te desejo.
Te quero.
Nos quero.
Inútil
Cada vez o ódio de mim mesmo aumenta.
Fico me lamentando pelos cantos enquanto gente sofre mais.
Em momentos como esse não posso negar a impotência do meu ser.
Minha falha.
Eu fiz tudo errado e ainda tive uma segunda chance.
Não desperdiçarei.
Lhe prometo.
Me sinto tão inútil.
Fico num pensamento futil.
Desesperado como se a morte participasse disso.
Enquanto quem sofre a dor real se importa com os outros.
Eu sou estúpido.
Menina, me desculpe pelo que fiz.
Agora quero te provar que mudei.
Trocaria de lugar com você.
Farei o que der para te ver melhor.
Pessimismo
Pensei... Amei...
Em noites como essa começo a pensar.
Eis a parte que eu odeio.
Pensar sobre mim.
O que poderia ter sido.
Tudo que poderia ter ocorrido no fim.
Nada.
Hoje estou pensando.
Mesmo que eu pudesse mudar a vida...
Mesmo que eu pudesse mudar o tempo.
Talvez pudesse ter terminado ao seu lado.
Não adiantaria.
Não seria verdadeiro.
Não seria você mesma.
Nada seria.
Penso num futuro alternativo.
Alternativo e inexistente.
Nenhuma linha temporal chegaria lá.
Enfim não fomos feitos um para o outro.
O sonho morreu.
Morri.
Renasci.
Voltei ao túmulo e por lá fiquei.
Penso em nós.
Se eu teria feito você feliz.
Penso em você.
O que te levou a fazer certas escolhas?
Penso mais uma vez em mim mesmo, com todo meu egocentrismo.
O que fiz de errado?
Eis meu fardo.
Pensar.
Amar.
Não
Não vi uma luz.
Me enganei.
Tenho nojo do que me tornei.
Sentimentos que herdei.
Não há mais algo que se possa verdadeiramente chamar de vida.
O coração bate fraco.
Amor é um espaço vazio.
Um cadáver que anda e respira.
O fim para o que teve começo.
Cansei disso.
Cansei de mim.
Não quero mais me lamentar pensando em como poderia ter sido.
Palavras assim me mostram o quanto sou fraco.
Não nego.
Não mudo.
Não quero mais.
Peso demais pra um só.
Estou impedido.
Não há quem salvar.
Não há quem me salve.
E tudo voltou a ser pó.
Errei, perdi...
Aqui estou eu, de novo.
Reclamo de fantasmas do passado.
Aquilo que errei.
Aquilo que perdi.
Aquilo que um dia foi sagrado.
Não consigo esquecer, você não perdoa.
Estamos empatados.
A vida segue pior.
Mas segue.
Tento inovar mas me sinto o mesmo traste.
O mesmo trapo.
Nada é para sempre, nem o adeus.
Espero que isso seja verdade.
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A frágil armadura de carne
- Crow
- Indivíduo aleatório, sem noção e com apego aos anos 80 mesmo tendo nascido nos 90. Gosta de caminhar à luz do luar, ver filmes violentos e ingerir pizza. Até hoje não sabe a origem étnica de estrogonofe.