Canto solitário
Noites e noites pensando na bela moça a quem dediquei meu coração. Seria ela digna de tal oferta ou seria minha oferta indigna para tal moça?
Quem diria que o belo canto das aves se tornaria vazio e sem sentido ante sua presença?
Seria meu choro um mero desperdício de lágrimas?
Seria uma preço mínimo a se pagar por desejar tua perfeição?
Por que eu insisto em querer e ao mesmo tempo esconder?
Por que eu quero ficar perto sendo que meu próprio medo me mantém afastado?
Por que preferir a dor do medo ao invés da garantia de um simples sim ou não?
Temo tanto lhe perder com minhas palavras que pouco a pouco lhe perco com a falta delas.
Canto sozinho nas noites todas as músicas que me lembram de ti. As tristes que me deixam pior e as felizes que se tornam choros recolhidos em minha alma.
Dê-me uma razão para seguir em frente ou desistir.
Sim ou não?
É só isso que preciso.
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A frágil armadura de carne
- Crow
- Indivíduo aleatório, sem noção e com apego aos anos 80 mesmo tendo nascido nos 90. Gosta de caminhar à luz do luar, ver filmes violentos e ingerir pizza. Até hoje não sabe a origem étnica de estrogonofe.
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