Ninguém, vazio, frio
Pensei que beber e espairecer me ajudariam a te esquecer.
Isso só me ajudou a enlouquecer.
Perco o apetite.
Esqueço de mim mesmo.
Não sou nem sombra do que fui.
Sou sua pele e ossos.
Sou o tormento que sobrou da alma.
Eu sou o nada.
Eu sou o ninguém.
Eu sou o ninguém que não pertence a ninguém.
Também o ninguém que não pertence a alguém.
Tive tanto tempo e não aprendi a amar de novo, a viver de novo e ser algo.
Não tive alguém que me completasse.
Enchesse meu vazio.
Eu sou o vazio.
Vazio, frio.
Me abrace e me complete.
Me esquente e se compadeça.
Torne-se uma só comigo.
Mas quem é você?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
A frágil armadura de carne
- Crow
- Indivíduo aleatório, sem noção e com apego aos anos 80 mesmo tendo nascido nos 90. Gosta de caminhar à luz do luar, ver filmes violentos e ingerir pizza. Até hoje não sabe a origem étnica de estrogonofe.
Seguidores
Passado
-
▼
2010
(32)
-
▼
janeiro
(30)
- Pessimismo
- Pensei... Amei...
- Não
- Errei, perdi...
- Cansei
- Hoje eu mudarei
- Mudança
- Começando de novo
- Novo
- Ninguém, vazio, frio
- Futuro e passado
- Pensamento
- Próximo passo
- Corra
- Tantos dias tortos
- Passado
- Erro
- Medo
- Sinto muito
- Retorno ao nada
- Fim?
- Ligação
- Caminho
- Agonia
- Esperança
- Pequena
- Tudo e Nada
- Despertar
- Dúvida
- Canto solitário
-
▼
janeiro
(30)
0 comentários:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.