Cinzas

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Me sinto impotente uma vez mais.
Não me faltam motivos pra esquecer essa situação e seguir.
Só tenho um motivo para continuar.
Você é o motivo.
Eu te quero loucamente.
Constantemente.
Loucamente.
Eternamente.
Como da primeira vez, foi eterno enquanto durou.
A Fênix renasce das suas próprias cinzas e nós já acumulamos muitas das nossas.
Vamos a um renascimento grandioso.
Te desejo.
Te quero.
Nos quero.

Inútil

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Cada vez o ódio de mim mesmo aumenta.
Fico me lamentando pelos cantos enquanto gente sofre mais.
Em momentos como esse não posso negar a impotência do meu ser.
Minha falha.
Eu fiz tudo errado e ainda tive uma segunda chance.
Não desperdiçarei.
Lhe prometo.
Me sinto tão inútil.
Fico num pensamento futil.
Desesperado como se a morte participasse disso.
Enquanto quem sofre a dor real se importa com os outros.
Eu sou estúpido.
Menina, me desculpe pelo que fiz.
Agora quero te provar que mudei.
Trocaria de lugar com você.
Farei o que der para te ver melhor.

Pessimismo

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Há quem diga que a chuva lava a alma...
Há quem diga que a vida é boa.
Não sei se posso concordar com ambas.
Há quem diga que eu sou pessimista.
Concordo.
Por que?
Solidão.
Não consigo pensar em nada feliz sozinho, simplesmente desisto.
Não tenho ninguém.
Não sou de ninguém.
Amor é um mito?

Pensei... Amei...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Em noites como essa começo a pensar.
Eis a parte que eu odeio.
Pensar sobre mim.
O que poderia ter sido.
Tudo que poderia ter ocorrido no fim.
Nada.
Hoje estou pensando.
Mesmo que eu pudesse mudar a vida...
Mesmo que eu pudesse mudar o tempo.
Talvez pudesse ter terminado ao seu lado.
Não adiantaria.
Não seria verdadeiro.
Não seria você mesma.
Nada seria.
Penso num futuro alternativo.
Alternativo e inexistente.
Nenhuma linha temporal chegaria lá.
Enfim não fomos feitos um para o outro.
O sonho morreu.
Morri.
Renasci.
Voltei ao túmulo e por lá fiquei.
Penso em nós.
Se eu teria feito você feliz.
Penso em você.
O que te levou a fazer certas escolhas?
Penso mais uma vez em mim mesmo, com todo meu egocentrismo.
O que fiz de errado?
Eis meu fardo.
Pensar.
Amar.

Não

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Não vi uma luz.
Me enganei.
Tenho nojo do que me tornei.
Sentimentos que herdei.
Não há mais algo que se possa verdadeiramente chamar de vida.
O coração bate fraco.
Amor é um espaço vazio.
Um cadáver que anda e respira.
O fim para o que teve começo.
Cansei disso.
Cansei de mim.
Não quero mais me lamentar pensando em como poderia ter sido.
Palavras assim me mostram o quanto sou fraco.
Não nego.
Não mudo.
Não quero mais.
Peso demais pra um só.
Estou impedido.
Não há quem salvar.
Não há quem me salve.
E tudo voltou a ser pó.

Errei, perdi...

domingo, 24 de janeiro de 2010

Aqui estou eu, de novo.
Reclamo de fantasmas do passado.
Aquilo que errei.
Aquilo que perdi.
Aquilo que um dia foi sagrado.
Não consigo esquecer, você não perdoa.
Estamos empatados.
A vida segue pior.
Mas segue.
Tento inovar mas me sinto o mesmo traste.
O mesmo trapo.
Nada é para sempre, nem o adeus.
Espero que isso seja verdade.

Cansei

sábado, 23 de janeiro de 2010

Cansei de andar em círculos.
Esperar por um dia bom.
Bater na mesma tecla.
Pessoas próximas ficando cada vez mais desconhecidas.
Não aprendi a lição em tanto tempo.
Sonhos impossíveis num mundo estranho.
Cansei.
Sofri.
Perdi.

Hoje eu mudarei

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Os erros do passado ainda me deixam sem dormir.
Sempre me puxando para perto das trevas e querendo me dorminar.
Hoje me recordo de corações que parti.
Pessoas que feri.
Sonhos destruídos.
Palavras hostis.
Todos os caminhos errados que tomei.
Hoje quero fazer diferente.
Hoje vou corrigir meus erros.
Hoje vou ser novo.
Hoje vou ser alguém.

Mudança

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Quando um ser humano fica sozinho tudo que ele teme é seu passado.
A razão começa a tomar forma e velhas feridas são mais uma vez abertas.
Certas felidas nunca se fecham.
O orgulho próprio nunca se recupera ou tem uma recuperação extremamente vagarosa.
Nesses momentos você decide mudar.
Você dedice inovar.
Você muda.
Deixa aquilo para trás e se machuca de novo e de novo.
Por que mudar?
Há alguma mudança que não machuque?

Começando de novo

sábado, 16 de janeiro de 2010

Uma luz na escuridão.
Finalmente um momento de felicidade entre tanto sofrimento.
Volto a ter forças.
Volto a crer.
Eu te quero.
Sejamos um do outro e vivamos enquanto a felicidade durar.
Me dê uma chance de provar que sou algo além de uma fachada.
Dê-me o brilho da esperança.
Me faça renascer.
Queime a velha carne e liberte o verdadeiro espírito.
Eu te quero de corpo e alma.

Novo

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Seria esse o momento de ter uma nova esperança?
Tentar de novo e voltar a acreditar...
Preciso de algo para encher esse saco de pele.
Preencher o meu coração vazio.
Me dê novos e bons momentos para serem as melhores memórias do meu passado.
Vamos seguir juntos.
O que sentes?
Me diga.
Silêncio dói.
Conte-me tudo.
Se abra para mim.
Deixe-me ser seu futuro.

Ninguém, vazio, frio

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Pensei que beber e espairecer me ajudariam a te esquecer.
Isso só me ajudou a enlouquecer.
Perco o apetite.
Esqueço de mim mesmo.
Não sou nem sombra do que fui.
Sou sua pele e ossos.
Sou o tormento que sobrou da alma.
Eu sou o nada.
Eu sou o ninguém.
Eu sou o ninguém que não pertence a ninguém.
Também o ninguém que não pertence a alguém.
Tive tanto tempo e não aprendi a amar de novo, a viver de novo e ser algo.
Não tive alguém que me completasse.
Enchesse meu vazio.
Eu sou o vazio.
Vazio, frio.
Me abrace e me complete.
Me esquente e se compadeça.
Torne-se uma só comigo.
Mas quem é você?

Futuro e passado


Passei dois dias inteiros quase em branco.
Lembrei.
Meditei.
Despedacei.
Cada fragmento de memória coberto de emoções, boas, ruins, ambas.
Não me vejo como no passado.
Não sei se era ridículo antes ou me tornei ridículo nesse instante.
Onde eu mudei?
Por que me tornei isso?
Eu procuro seguir em frente mas meu passado se tornou uma barreira.
Quero mais o passado do que o futuro.
O futuro me assusta.
O que serei?
Ficarei mais ridículo?
O que mais perderei?
Por que?

Pensamento

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Em mais uma noite chuvosa fico parado olhando para o teto.
Eu não tenho ninguém.
Eu não sou de ninguém.
Isso vale algo?
Por que não me sinto bem assim?
Como eu preciso de alguém...
Como eu preciso gostar de alguém.
Preciso que gostem de mim.
É a vida.
É a solidão.
De que vale a vida se a maior parte dela perdemos solitários?
De que adianta passar por vários momentos importantes sem alguém que valha a pena por perto para comemorar junto ou para chorar junto?
Por isso eu me calo e fico pensando.
Talvez um dia só o pensamento mude o mundo.

Próximo passo

domingo, 10 de janeiro de 2010

Mais uma vez meu lamento fica preso em expressões faciais e palavras escritas.
Não há porque falar.
Não há pra quem falar.
Talvez, não haja o que falar.
Fico preso nesse eterno círculo vicioso.
Onde fui parar?
Preciso pensar.
Preciso avaliar a situação antes do próximo passo.
Há um próximo passo?
Você estará lá me esperando?

Corra


Você tornou tudo mais complicado.
Ganhou minha confiança em meses e em questão de minutos o máximo que conseguiu foi meu desprezo e um bocado de dor.
Arda maldito, arda.
Ninguém se mete em algo puro e continua são.
Sua garantia de paz é se manter oculto, fuja e não tema, prevalesça e sofra.
Eu sou a sombra que te persegue.
Eu não vou perdoar.
Eu sou o espírito da vingança.
Eu sou sua dor.

Tantos dias tortos

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Percebo agora que abandonei minhas lembranças por um amor.
Agora percebi que o amor era unilateral e fui recolher as lembranças.
Lembrei de cada amigo perdido, cada esperança despedaçada, cada dia sombrio e cada porre tomado.
Lembrei de como me divertia, como não sentia, continuar pra sempre assim era tudo que eu queria.
Nada que é bom dura.
Foram os 3 meses mais felizes.
Foram 3 meses inesquecíveis.
A incerteza gerava a nossa vontade.
Quero tudo de novo.
Quero rever meu povo.

Passado


Hoje paguei o preço de minhas escolhas.
O meu passado doente corrompeu meu presente e me impediu de ir em frente.
Será que o pesadêlo nunca acaba?
Cada coisa pela qual eu luto resulta em derrota, acho que agora a toalha deve ser jogada.
Saí de um grande nada e voltarei para o mesmo.
Não me resta opção, não quero outra opção.
Preciso de você mas não é recíproco.
Maldito passado.
Adeus passado.
Adeus.

Erro

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Tento te esquecer mas seu nome não sai de minha mente e lábios.
Antes tudo que queria era uma chance de ter você como minha amante e agora sei que em como amiga te terei por perto.
Perdi o que tinha de mais valioso em troca de um alívio temporário e uma esperança mínima de que desse certo.
A vida é feita de erros.
Nunca me esquecerei disso.
Nem de você.
Esquecer é tão impossível quanto te ter aqui.
Errei e perdi.
A vida é injusta.

Medo

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Medo é o que movimenta os seres humanos.
Medo da pobreza, da solidão, da idade e da morte.
Medo é o que eu tenho agora.
Tenho medo de não te ver novamente.
Lhe perder totalmente.
Pequena moça, tudo que desejo é ficar perto de você, mais do que imagina.
Agora me questiono.
Terei você comigo? Não terei? Se tiver será amada amiga ou amiga amante?
Seria possível ficar perto de você?
Medo.
Aquele que tinha quase tudo e não tinha medo agora tem um grande nada e um monte de medo.
Você é tudo que sempre quis e sempre cuidou de mim.
Não me deixe com esse medo.
Dê-me algo para acreditar e fazer valer a pena.
Medo, necessário para dar valor.

Sinto muito


Até o momento esse foi o dia mais triste que eu tive.
Não conversamos hoje.
Parece que eu tenho medo de você e não sou capaz de imaginar o seu lado.
Me deixei levar por um sentimento.
Sentimento burro, que me feriu e me deixou sofrendo por meses.
Sentimento maldito que lhe tirou de perto de mim.
Sentimento insano que me fez perder tudo.
Parece que hoje eu morri aos seus olhos lhe dizendo a verdade.
Eu sinto muito.
Sinto muito por ter me enganado e ficado loucamente apaixonado e pensado em você todo esse tempo e em como eu poderia te fazer feliz.
Sinto muito por não poder nem mais ficar ao seu lado sem ter vergonha de mim mesmo.
Sinto muito por não ser digno do seu amor.

Retorno ao nada

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Palavras digitais entre nossos destinos.
O que tenho feito é certo?
Ficar indo atrás de você, perseguindo meu sonho dia após dia e dormindo com o coração pesado noites a fio.
Eu sempre estive aqui por você, mesmo com essa vidraça nos separando.
Não sei se te magoei, sinto falta de ti, sinto falta de um mundo onde eu pudesse ser feliz contigo.
Perdi minhas esperanças, só me resta uma retirada.
Iria implorar para não me deixar só, mas isso é inútil.
Talvez a distância apague minha tristeza, minha ingenuidade ou minha covardia.
Perdoe-me.
Eu te amo.
Adeus?

Fim?


Mais uma vez a vida brinca comigo.
Nada nessa maldição em mim jogada funciona.
Estou perdido, não imagino meu próximo passo.
Para onde eu vou sem você pequena?
Mais uma vez mentiu e escondeu-me a verdade?
O que eu faço?
É chegada a hora de lhe esquecer ou lhe dizer a verdade e por um fim nisso.
Não sei qual escolha fazer.
Não sei se confio.
Não sei se desvio.
Te amar mudou minha vida e me tornou melhor?
Te esquecer inverteria o processo.
Eu te amo.
Fato escrito.
Falo.
Grito.

Ligação

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A chuva fria de verão lava as feridas fazendo com que ardam mais uma vez e evitando um simples momento de esquecimento e paz.
A lua fica encoberta de modo natural graças aos ventos encaminhando as nuvens. Não que a meus olhos ela estivesse refletindo raios luminosos sobre nós. Eu vivo nas trevas da esperança, onde a lua é um mero enfeite que me lembra a vida que deixei para trás enquanto persigo meu sonho e lhe ter ao meu lado, não só como amiga, não só enamorada mas sim o amor concretizado em aminoácidos, proteínas, células, tecidos, corpos. Corpos separados por tempo e espaço mas unidos por um sentimento único.
Freqüencias iguais vibrando num todo, entoando um coro arrítmico, ensurdecedor, caótico e acima de tudo gracioso.
Lhe desejo tanto.
Espero que palavras me ajudem, pois não imagino quais atos você espera de mim.

Caminho


Caído no mar da infinita noite negra, me aprofundando mais e mais na trevas da solidão e do esquecimento.
Pequeno preço.
Não me fale dos perigos por já os conheço e vivencio.
Sofro liberando sussurros escritos.
Sussurros perdidos.
No espelho não me reconheço.
Abandonei o corpo para viver contigo em espírito.
Carne amaldiçoada.
Dê-me a liberdade do espírito que vaga livremente e encontra seu caminho.
Se você não é meu caminho creio que não há outro.
Chega o fim da linha.
Ou seria propício voltar toda essa estrada para encontrar algum desvio?
Quem sabe?

Agonia

domingo, 3 de janeiro de 2010

Mais uma vez só permaneço caminhando pela força de vontade, mesmo cansado e ferido.
A alma sagrando sem parar numa agonia insana.
Talvez eu mereça isso.
Vozes gritam "por que não vai embora e deixa isso morrer?" e eu não tenho a resposta.
Só você pode me dizer o que deve ser feito.
Você é aquela que julga certo e errado e tenho medo do peso que escolherá para decidir a resposta.
Não entendo seus motivos e sinto mais pena de mim mesmo a cada tentativa.
Se é para desistir da guerra não me deixe com esperanças de vencer uma batalha.
Não me responde porque sabe que não desistirei ou porque você não quer desistir? Acha que é pouco?
Só me diga a verdade antes de ficar louco.
Insanidade, tão próxima e facilmente confundida com desejo.

Esperança


Espero pelo dia que não tenha mais que esconder a verdade, esconder meus desejos e aspirações.
Não é certo esconder o amor por você.
Tentativas sem sucesso de lhe dizer, seguidas de desistencias, derrotas e suplícios.
O que eu preciso fazer para que me ame? O que preciso para saber se sente o mesmo por mim?
Espero pelo dia em que ficaremos juntos, em que poderei segurar suas mãos e sentir sua pele macia.
Esperar não é sinônimo de conseguir algo, da chegada das boas notícias. Mas ainda assim eu espero, tento interferir aos poucos, mas espero.
Que não seja uma esperança inútil, ou um desperdício de tempo, pois não vejo isso como desperdício de amor e sim de bons momentos que poderiamos ter.
Assim, espero que fiquemos juntos um dia, nem que seja por um milésimo de segundo.
Que ao menos passe a idéia pela sua cabeça e seja positivo, para valer cada segundo ou lágrima gastos nessas palavras.

Pequena


Quanto mais passa o tempo mais desejo que você estivesse ao meu lado.
Já passamos por tanta coisa, juntos ou separados, coisas que eu poderia ter evitado.
Quando você diz as palavras amigo e irmão, de passagem levam pouco a pouco minha alma direto para a escuridão.
Pequena e delicada, tornou-se tudo que sempre imaginei da pessoa perfeita, pena que a recíproca não é verdadeira.
Onde iremos parar Pequena, onde?

Tudo e Nada

sábado, 2 de janeiro de 2010

A cada passo incerto que dou tento ao menos encurtar a distância entre nós, mas ainda assim você se afasta e eu continuo.
Nesse jogo eu me perco, acabando por voltar sempre ao mesmo lugar de que saí, lugar nenhum.
Eu não sei quem sou sem você em minha vida, procuro não imaginar. Não é a minha única opção, mas é a minha escolha egoísta que me deixaria feliz, sem saber o que você prefere.
O que você gosta? O que deseja? Quem procura?
Depois de tanto tempo pensando te conhecer, não sei o que sente por mim nem por ninguém, não conheço seus gostos, desejos e prazeres.
Não passo de um vazio tentando se aproximar de uma massa sólida, um nada querendo o tudo para se completar.
Por que insisto na penitência da solidão enquanto busco esse sonho se eu poderia viver de um modo diferente?
Eu poderia estar sendo feliz agora de qualquer outro jeito, por que não estou?
Porque a felicidade de ficar ao seu lado compensariam os dias e noites de tristezas do passado e do presente, me deixariam radiante no futuro.
E você? Tudo que sempre sonhei, teria tudo que lhe agradasse, palavras, flores, carícias, coisas, o mundo não seria grande o suficiente pra tudo que eu poderia lhe dar, tudo que eu gostaria de lhe dar.
Começo pelo meu coração, faça o que quiser com ele.
Eu não sou mais aquele monstro do passado, não passo de um reles espaço vazio, esperando que você me complete.

Despertar


Amanhece mais um dia e a primeira pessoa de quem lembro é você, assim como foi a última em que pensei antes de dormir.
A sua lembrança me persegue por todos os momentos e até minha maior realização se torna ridícula na sua ausência.
Como fui me apaixonar por você?
Era para sermos só amigos e eu me deixei perder.
Por que uma parte de mim deseja que você tenha seguido o mesmo caminho?
É triste quando você vê o que eu sinto e finge ou não percebe que é contigo que falo.
Eu deveria perder o medo da verdade, de uma vez por todas.
Não sei se sou ou fui uma boa pessoa. Se não fui não é porque deixei de tentar, tentei sim, mas tentei do modo errado.
Tudo que eu desejo é uma chance de fazer o certo, ser correspondido por quem eu amo.
Mas nada é tão fácil e rápido quanto à imaginação, não quero ficar preso a ela com somente uma imagem sua.

Dúvida

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Mais uma vez inconstante assim como a força das ondas do mar permanece minha força de vontade. Assim como as ondas que são quebradas por diversos tipos de barreiras de coral, eu encontro minhas próprias. Medo, imprevistos, revoltas, tristeza e fraqueza.
Mesmo que eu supere todos os problemas você será capaz de perceber a verdade em minhas palavras?
Estarei fadado à solidão ou a um caminho oposto?
Por que os sentimentos que mesmo complexos sozinhos insistem em se mesclar a outros para aumentar a dúvida?
Por que simplesmente ignora minhas palavras mesmo lendo cada uma delas? Não é mais fácil dar uma resposta do que se esconder atrás de nosso medo em comum?
Amor, ah o amor, envenene-me e me liberte dessas trevas.
Leve-me do sofrimento para a paz dos teus braços ou o fogo da danação, pois até o nada machuca a alma.

Canto solitário


Noites e noites pensando na bela moça a quem dediquei meu coração. Seria ela digna de tal oferta ou seria minha oferta indigna para tal moça?
Quem diria que o belo canto das aves se tornaria vazio e sem sentido ante sua presença?
Seria meu choro um mero desperdício de lágrimas?
Seria uma preço mínimo a se pagar por desejar tua perfeição?
Por que eu insisto em querer e ao mesmo tempo esconder?
Por que eu quero ficar perto sendo que meu próprio medo me mantém afastado?
Por que preferir a dor do medo ao invés da garantia de um simples sim ou não?
Temo tanto lhe perder com minhas palavras que pouco a pouco lhe perco com a falta delas.
Canto sozinho nas noites todas as músicas que me lembram de ti. As tristes que me deixam pior e as felizes que se tornam choros recolhidos em minha alma.
Dê-me uma razão para seguir em frente ou desistir.
Sim ou não?
É só isso que preciso.